“Alguém anotou a placa daquele caminhão?” Sinceramente, foi um atropelamento, desses de cinema. A passagem da banda REM por São Paulo foi inexplicável. Eu não conseguia acreditar que finalmente, oito anos depois eu estava frente a frente com um dos meus ídolos, uma das minhas bandas favoritas, ouvindo as músicas que muitas vezes, tranquei-me no quarto para ouvir em silêncio.
Sim, ainda existe uma salvação digna para nosso querido, bom e velho Rock “n” Roll. As novas gerações, esses que se dizem rockeiros, deveriam assistir ao show do REM, eu diria mais, deveriam assistir ao culto do pastor Michell Stipe.
“Living Well Is the Best Revenge” abre o show a todo vapor, seguida de “These Days” do disco de 1986 “Life Rich Pageant”. A primeira música que faz o público paulista cantar a pleno pulmões é “Drive” do disco de maior sucesso do trio, “Automatic for the people”. E lá vem o REM descendo a ladeira, uma porrada atrás da outra “Man-Sized”, “Ignoreland” e “Exhuming McCarthy”.
Silêncio, muito silêncio, qual será a próxima oração que vem? “Imitation Of Life”, agora sim meu amigo, “No one can see you cry”, alias, chore, pois merecemos ver o REM em plena forma. Nós merecemos amigos boas músicas em um cenário onde a falta de conteúdo dá lugar a pose de mal e as franjas mal cortadas. Onde a falta de conteúdo dá lugar aos ignorantes que falam que tudo é música, que toda música feita de coração é boa, meu amigo, ouça REM, assista ao culto, pois com certeza, “No one can see you cry”.
Chegou a hora de pedimos perdão, ajoelhamos, juntamos às mãos, nossa prece tem nome, “Everbody Hurts”. Levantem-se, todos temos “One I Love”, esse não será um “Bad Day”. Reflita, sinta dentro do seu coração. “Nightswimming”, que bela canção, me pergunto: Como pode uma banda ter tantas belas canções? Eu não sei te responder, mas só sei que “It's The End Of The World As We Know It (And I Feel Fine)”.
“Supernatural Superserious” abre o bis, um rock “ala” REM, pra cima, guitarras pesadas, aquela música que você pula do começo ao fim, então, cantemos “Yeah you cried and you cried, HeÂ’s alive heÂ’s alive. Ah, you cried and you cried and you cried and you cried”.
Precisavam explodir, todos precisavam explodir e a música de despedida, o cântico final veio: “Losing My Religion” Agora sim, está consumado, valeu a pena esperar, valeu a pena cada noite ouvindo esses caras. Graças ao bom Deus, nem todos meus heróis morreram de overdose, meus inimigos já não estão no poder, e o REM com certeza trouxe uma nova ideologia pra eu viver.
Sim, ainda existe uma salvação digna para nosso querido, bom e velho Rock “n” Roll. As novas gerações, esses que se dizem rockeiros, deveriam assistir ao show do REM, eu diria mais, deveriam assistir ao culto do pastor Michell Stipe.
“Living Well Is the Best Revenge” abre o show a todo vapor, seguida de “These Days” do disco de 1986 “Life Rich Pageant”. A primeira música que faz o público paulista cantar a pleno pulmões é “Drive” do disco de maior sucesso do trio, “Automatic for the people”. E lá vem o REM descendo a ladeira, uma porrada atrás da outra “Man-Sized”, “Ignoreland” e “Exhuming McCarthy”.
Silêncio, muito silêncio, qual será a próxima oração que vem? “Imitation Of Life”, agora sim meu amigo, “No one can see you cry”, alias, chore, pois merecemos ver o REM em plena forma. Nós merecemos amigos boas músicas em um cenário onde a falta de conteúdo dá lugar a pose de mal e as franjas mal cortadas. Onde a falta de conteúdo dá lugar aos ignorantes que falam que tudo é música, que toda música feita de coração é boa, meu amigo, ouça REM, assista ao culto, pois com certeza, “No one can see you cry”.
Chegou a hora de pedimos perdão, ajoelhamos, juntamos às mãos, nossa prece tem nome, “Everbody Hurts”. Levantem-se, todos temos “One I Love”, esse não será um “Bad Day”. Reflita, sinta dentro do seu coração. “Nightswimming”, que bela canção, me pergunto: Como pode uma banda ter tantas belas canções? Eu não sei te responder, mas só sei que “It's The End Of The World As We Know It (And I Feel Fine)”.
“Supernatural Superserious” abre o bis, um rock “ala” REM, pra cima, guitarras pesadas, aquela música que você pula do começo ao fim, então, cantemos “Yeah you cried and you cried, HeÂ’s alive heÂ’s alive. Ah, you cried and you cried and you cried and you cried”.
Precisavam explodir, todos precisavam explodir e a música de despedida, o cântico final veio: “Losing My Religion” Agora sim, está consumado, valeu a pena esperar, valeu a pena cada noite ouvindo esses caras. Graças ao bom Deus, nem todos meus heróis morreram de overdose, meus inimigos já não estão no poder, e o REM com certeza trouxe uma nova ideologia pra eu viver.
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