sábado, 21 de março de 2009

A Minha Canção

Eu estou tão feliz, meu blog “Por Aí” está alcançando 500 acessos em poucos meses. Não que isso seja grande coisa, mas é um reconhecimento bom por parte das pessoas que acompanham ele. Amigos e desconhecidos tem lido o que tenho escrito e boa parte das críticas são positivas, talvez eu tenha algum tipo de futuro.
E pra comemorar esses 500 acessos, quero falar da música que com certeza resume muito do que sou, e que por acaso tem “por ai” na música. A canção “Diz que fui por aí” de Zé Kéti, interpretada por Nara leão é bem “minha cara” e não importe a versão que eu ouça, ela vai ser sempre especial.
Nara Leão foi musa da geração bossa nova, mas por ser curiosa foi além e descobriu o samba do morro. Além do próprio estilo criado nos subúrbios, descobriu a fome e um outro lado da vida nas favelas. Aos poucos foi criando coragem para cantar e segundo Sérgio Cabral, autor da sua biografia, Nara inventou o que chamamos de MPB e definiu um tipo de música brasileira, moderna, harmônica e poética.
Essa canção em especial “Diz que fui por ai” narra como é a vida de um boêmio, na minha opinião é claro, e não que eu me considere boêmio também, mas digamos que não estou muito longe. Conversando com Ronnie Vitorino, grande amigo, chegamos à conclusão que: Osasco não tem praia como Ipanema, mas quem sabe um dia o Oficina Bar, boteco e pizzaria onde freqüentamos, seja um local de grandes personalidades e boêmios.
Eu deixei para trás um cara diferente, hoje tenho outros pensamentos, confesso que tais pensamentos são idênticos aos de Nara, ela assim como eu hoje em dia, queria cantar o que sentia, sem limitações de gêneros musicais ou rótulos, a boa música transcende o estilo.
Eu não tenho tantos amigos como diz a música de Zé Keti, por que não considero tantos amigos assim, mas confesso que sou popular. Amigos de verdade existem poucos minha gente, tem gente que anda com você e fala mal pelas costas, te crítica. Eu cheguei à conclusão que julgar alguém é dar um tiro no próprio pé, somos todos iguais, alguns mais iguais que os outros.
Muitos já me disseram que eu deveria me candidatar a vereador ou deputado, de tanta gente que conheço, mas eu lá quero saber de política, sou bem diferente de Nara nesse aspecto. Estou mais interessado em me candidatar a uma boa conversa no bar, com cerveja gelada e um violão para me acompanhar.

Um comentário:

  1. Rogério,

    Enveredei-me por essas bandas de blogs. Relutei, mas cá estou.

    Qualquer coisa, pinte por lá.

    Aquele abraço do
    Ronnie

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