quinta-feira, 11 de março de 2010

Do amor

Eu já escrevi isso no meu twitter e reforço aqui no blog: Eu queria ter uma vida igual do poeta Vinícius de Moraes. Amar, poesia, whiskynho, amar, whiskynho, poesia de novo e música, muita música. Ultimamente até que consegui viver como Vinícius, tenho trabalhado com música e de aniversário ganhei duas garrafas de whisky. Imagine, chego em casa cansado do serviço, leio, bebo whisky e quando não fico bêbado, escrevo para o blog (ou quando fico bêbado eu escrevo, a ordem não importa)
Eu gosto de escrever sobre o amor, gosto de ouvir músicas de amor, prefiro a turbulência da paixão á calmaria da solteirice que insiste em me acompanhar por tanto tempo. Amar é uma dádiva dada aos homens de coração puro que precisam do sentimento para sentir-se vivo. Amar é igual ao porre que tomamos ontem, a gente diz que nunca mais vai acontecer, mas no próximo final de semana lá estamos caídos (de amor ou de bêbados que estamos).
A melhor companhia da solidão é aquele whisky, no princípio com duas pedras de gelo, depois da quarta dose, vai “cowboy” mesmo.
É poético tomar uma bebida, embriagar-se e pensar no amor ou nos amores. Pois o homem comum merece ter um amor, mas o homem escravo da poesia merece ter vários.

Angela Ro Ro interpretou bem quando compôs a canção “Amor meu grande amor”, os versos: “Amor meu grande amor, só dure o tempo que mereça. E quando me quiser, que seja de qualquer maneira."
Que dure o tempo necessário para outro amor tomar o seu lugar e dar ao poeta uma nova inspiração. Que seja infinito enquanto dure, como disse Vínicius, mas também se for eterno meu amor a uma só mulher, que eu a ame como nunca amei e se renove a cada dia.
Apesar de querer ter uma vida parecida com a de Vinícius, hoje me identifico com Cazuza, “não amo ninguém parece incrível, mas é só amor que eu respiro”.

Um comentário:

  1. Fantástica expressão e ótimo texto! Só o amor mesmo pra nos manter VIVOS!!! Parabéns!

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